domingo, 20 de março de 2011

CLASSES GRAMATICAIS (1)

Vamos iniciar o nosso estudo com essas cinco classes de palavras:

ARTIGO - SUBSTANTIVO - ADJETIVO - ADVÉRBIO - PREPOSIÇÃO






















sexta-feira, 18 de março de 2011

ELABORANDO UM PROGRAMA CULTURAL

1º) Pesquisa na WEB sobre os diversos tipos de preconceitos existentes na sociedade atual;
2º) Escolha de um dos tipos de preconceito para a produção do programa;
3º) Busca na web de diferentes GÊNEROS TEXTUAIS sobre o tema em questão: Crônicas, Livros, Entrevistas, Artigos, Filmes, Histórias em Quadrinhos, Imagens, Charges, Pinturas, Programas de Rádio ou TV, Manchetes, Notícias de Jornal, Documentários etc.
4º) Guardar todo material pesquisado em uma pasta no seu computador;
5º) Seleção do material pesquisado;
6º) Escolha de um formato de programa para apresentação do trabalho:
     Abaixo apresentamos uma tabela com os tipos de programas e alguns exemplos:
7º) Elaboração de um ROTEIRO para o programa, onde deverá constar todas as atividades que serão apresentadas, por quem, com o tempo de duração etc.

TIPOS
EXEMPLOS
PÚBLICO-ALVO
OBSERVAÇÕES
NARRATIVOS
Futebol na TV
Todos os públicos que gostem desta modalidade de esporte
O tempo da narrativa é o tempo em que acontece a partida. Tendo um início, meio e fim.
Drama
Minissérie da GLOBO “A Casa das Sete Mulheres”
Adolescentes acima de 16 anos e adultos
Traz os grandes heróis da Guerra Farroupilha, vivendo seus personagens figuras verídicas, que complementaram a história do país, sendo os mesmos, grandes ícones nacionais. .
Aventura
Guerra nas Estrelas
Adolescentes e adultos
Uma série de aventura nas estrelas que é exibida pelo canal fechado Cartoon Network e pela emissora de TV aberta Rede Globo.
Comédia
“A Grande Família”
Adolescentes e adultos
Programa destinado à família, contendo situações da vida cotidiana apresentado de forma humorística, às quintas-feiras na TV GLOBO.
Novela
Malhação
Adolescentes e adultos
Série da Rede Globo que apresenta jovens e adultos envolvidos em diferentes temas da atualidade: sexo, drogas, inclusão social, deficientes físicos, gravidez na adolescência etc...
SITUACIONAIS
“Viver e Conviver”
Família
As Paulinas TV mantém um estúdio onde produz os programas “Viver e conviver”, exibido pela REDE VIDA de televisão, e Espaço Vida, pela TV Aparecida. Os programas propiciam momentos agradáveis de entretenimento e cultura para toda a família.
Desenvolvimento de competências/profissionalizantes
Programa “Profissões”
Adolescentes e adultos

 O programa tem cunho informativo educativo com novidades sobre o mercado de trabalho, entrevistas, dicas e informações valiosas para o público em geral. Estreou no dia 7 de junho na TV O POVO do Ceará.
Com uma abordagem didática e bem fundamentada parte de um cenário mais macro sobre mercado de trabalho e de como se concebem as profissões hoje até o específico, uma profissão. As profissões apresentadas tem a ver com a vocação e as potencialidades locais e regionais. Serão destacados também os aspectos de gestão e tecnologias incorporadas, além da formação e prática profissional.

Viagens
Viagem Cultural
Classes A, B e C

Para um público que se interesse pela cultura de diferentes lugares.
É uma novidade entre os programas de turismo. Com uma mistura de informação e entretenimento, ele explora as possibilidades turísticas de cada região. SKYDIRECTV.
HÍBRIDOS
“Mais Você”
Publico feminino; donas de casa
Programa apresentado por Ana Maria Braga, TV GLOBO,  tipo Magazine, contendo moda, beleza, culinária, saúde, entrevistas. O conteúdo é centrado nas atividades da vida privada e ao cotidiano das mulheres donas-de-casa.
TV+ Internet
TV CEI


A TVCEI é a Webtv do Conselho Espírita Internacional.O objetivo do programa é lançar uma... ...programação de TV voltada a assuntos espíritas, portanto, pautada nas obras básicas do Espiritismo, codificado por Allan Kardec.

A TVCEI tem consagrado-se como uma das maiores produtoras de material audiovisual espírita, com mais de 70 títulos em DVD. A programação diária é intercalada com pequenas produções próprias, vinhetas, mensagens, entrevistas, boletins etc.








































































































Material de apoio:

Preconceito: É um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória que se baseia nos conhecimentos surgidos em determinado momento como se revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito é a social, racial e sexual.

Discriminação: Significa “fazer uma distinção”. Existem diversos significados para a palavra, incluindo a discriminação estatística ou a atividade de um circuito chamado discriminador. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, étnica ou de uma espécie.

Tipos de preconceitos:


Racial, ou Racismo:


O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.


Etnocentrismo:

É uma atitude na qual a visão ou avaliação de um grupo sempre seria baseada nos valores adotados pelo seu grupo, como referência, como padrão de valor. Trata-se de uma atitude discriminatória e preconceituosa. Basicamente, encontramos em tal posicionamento um grupo étnico sendo considerado como superior a outro.

Não existem grupos superiores ou inferiores, mas grupos diferentes. Um grupo pode ter menor desenvolvimento tecnológico (como, por exemplo, os habitantes anteriores aos europeus que residiam nas Américas, na África e na Oceania) se comparado a outro, mas, possivelmente, é mais adaptado a determinado ambiente, além de não possuir diversos problemas que esse grupo “superior” possui.

A tendência do homem nas sociedades é de repudiar ou negar tudo que lhe é estranho ou não está de acordo com suas tendências, costume e hábitos. Na civilização grega, o bárbaro, era o que “transgredia” toda a lei e costumes da época, é etimologicamente semelhante ao homem selvagem na sociedade ocidental.

Sexismo:

É a discriminação ou tratamento indigno a um determinado gênero, ou ainda a determinada identidade sexual.

Existem duas assunções diferentes sobre as quais se assenta o sexismo:

Um sexo é superior ao outro.

Mulher e homem são profundamente diferentes (mesmo além de diferenças biológicas), e essas diferenças devem se refletir em aspectos sociais como o direito e a linguagem.

Em relação ao preconceito contra mulheres, diferencia-se do machismo por ser mais consciente e pretensamente racionalizado, ao passo que o machismo é um muitas vezes um comportamento de imitação social. Nesse caso o sexismo muitas vezes está ligado à misoginia (ódio às mulheres).

Machismo ou chauvinismo masculino, é a crença de que os homens são superiores às mulheres.

A palavra “chauvinista” foi originalmente usada para descrever alguém fanaticamente leal ao seu país, mas a partir do movimento de libertação da mulher, nos anos 60, passou a ser usada para descrever os homens que mantém a crença na inferioridade da mulher, especialmente nos países de língua inglesa. No espaço lusófono, a expressão “chauvinista masculino” (ou, simplesmente, “chauvinista”) também é utilizada, mas “machista” é muito mais comum.

Machistas:

São por vezes postos em oposição ao feminismo. No entanto, a crença oposta ao machismo é a da superioridade feminina e, embora alguns masculistas possam pensar que essa é a definição de feminismo, geralmente não se considera esta ideia correta. Alguns machistas tendem ainda a ofender-se por desigualdades de gênero favoráveis às mulheres.

Femismo é um neologismo e seu significado possui uma carga ideológica muito grande. É uma expressão que hipoteticamente significaria um conjunto de idéias que considera a mulher superior ao homem, e que, portanto, deveria dominá-lo. Como um machismo às avessas.

A criação e o uso da palavra “femismo” supõe-se que foi uma forma encontrada pelas feministas para denominar os preconceitos ao sexo masculino praticados por outras feministas dentro do movimento social feminista. Essas feministas que pregam o preconceito contra o sexo masculino são consideradas por outras feministas como “femista”.

Preconceito lingüístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades lingüísticas. Para a lingüística, os chamados erros gramaticais não existem nas línguas naturais, salvo por patologias de ordem cognitiva. Ainda segundo esses lingüistas, a noção de correto imposta pelo ensino tradicional da gramática normativa originam um preconceito contra as variedades não-padrão.

Homofobia:

É um termo criado para expressar o ódio, aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais ou homossexualidade.

Transfobia é a aversão a pessoas trans (transexuais, transgêneros, travestis) ou discriminação a estes.

A transfobia manifesta-se normalmente de forma mais reconhecida socialmente contra as pessoas trans adultas, quer sob a forma de opiniões negativas, quer sobre agressões físicas ou verbais. Manifesta-se também muitas vezes de forma indirecta com a preocupação excessiva em garantir que as pessoas sigam os papéis sociais associados ao seu sexo biológico. Por exemplo, frases como “menino não usa saia” são, em sentido lato, uma forma de transfobia.

A transfobia é também muitas vezes combinada com homofobia quando é feita a associação entre homens femininos e homossexualidade, partindo do princípio – equivocado – de que todos os homossexuais são necessariamente femininos e que ser homem efeminado é algo de negativo.

Heterossexismo é um termo relativamente recente e que designa um pensamento segundo o qual todas as pessoas são heterossexuais até prova em contrário.

Um indivíduo ou grupo classificado por heterossexista não reconhece a possibilidade de existência da homossexualidade (ou mesmo da bissexualidade). Tais comportamentos são ignorados ou por se acreditar que são um “desvio” de algum padrão, ou pelo receio de gerar polêmicas ao abordar determinados assuntos em relação à sexualidade.

Apesar de poder ser considerada como uma forma de preconceito, se diferencia da homofobia por ter como característica o ato de ignorar manifestações sexuais geralmente minoritárias (as situações homofóbicas não só não ignoram como apresentam aversão).

Xenofobia é o medo natural (fobia, aversão) que o ser humano normalmente tem ao que é diferente (para este indivíduo).

Xenofobia é também um distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao desconhecido ou diferente.

Xenofobia é ainda usado em um sentido amplo (amplamente usado mas muito debatido) referindo-se a qualquer forma de preconceito, racial, grupal (de grupos minoritários) ou cultural. Apesar de amplamente aceito, este significado gera confusões, associando xenofobia a preconceitos, levando a crer que qualquer preconceito é uma fobia.

Chama-se comumente chauvinismo à crença narcisista próxima à mitomania de que as propriedades do país ao qual se pertence são as melhores sob qualquer aspecto. O termo provém da comédia francesa La Cocarde Tricolore (”O Tope Tricolor”), dos irmãos Cogniard, na qual um ator chamado Chauvin personifica um patriotismo exagerado.

Chauvinismo:

O chauvismo resulta de uma argumentação falsa ou paralógica, uma falácia de tipo etnocêntrico ou de ídola fori. Em retórica, constitui alguns dos argumentos falsos chamados ad hominem que servem para persuadir com sentimentos em vez de razão quem se convence mais com aqueles que com estes. A prática nasceu fundamentalmente com a crença do romantismo nos “caráteres nacionais” (ou volkgeist em alemão). Milênios antes, no entanto, os antigos gregos já burlavam de quem se convencia de que a lua de Atenas era melhor que a de Éfeso.

Preconceito social:

É uma forma de preconceito a determinadas classes sociais.

É uma atitude ou idéia formada antecipadamente e sem qualquer fundamento razoável; o preconceito é um juízo desfavorável em relação a vários objetos sociais, que podem ser pessoas, culturas. O preconceito social também existe quando julgamos as pessoas por atitudes e logo enfatizamos que a mesma só a teve a atitude por ser de certa classe social,ou seja se a pessoa tem uma boa condição financeira ela não vai sofrer nenhum tipo de preconceito social,seria mais fácil ela ter preconceito para com as outras pessoas.

Estereótipo:

É a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação.

Estereótipos são fonte de inspiração de muitas piadas, algumas de conteúdo racista, como as piadas de judeu, que é retratado como ávaro, português (no Brasil), como pouco inteligente, etc. O estereótipo pode estar relacionado ao preconceito.
Existe uma maneira de medir o preconceito de uma sociedade:
Escala de Allport

É um método para medir o preconceito numa sociedade. Também é conhecida por Escala de Preconceito e Discriminação de Allport ou Escala de Preconceito de Allport. Ela foi descrita pelo psicólogo Gordon Allport em seu livro The Nature of Prejudice (1954).
A escala
A Escala de Allport vai de 1 a 5.
Nível 1 – Antilocução
Antilocução significa um grupo majoritário fazendo piadas abertamente sobre um grupo minoritário. A fala se dá em termos de estereótipos negativos e imagens negativas. Isto também é chamado de incitamento ao ódio. É geralmente vista como inofensiva pela maioria. A antilocução por si mesma pode não ser danosa, mas estabelece o cenário para erupções mais sérias de preconceito. Por exemplo, piadas sobre portugueses (no Brasil), brasileiros (em Portugal), negros, japoneses, gays etc.
Nível 2 – Esquiva
O contato com as pessoas do grupo minoritário passa a ser ativamente evitado pelos membros do grupo majoritário. Pode não se pretender fazer mal diretamente, mas o mal é feito através do isolamento.
Nível 3 – Discriminação

O grupo minoritário é discriminado negando-lhe oportunidades e serviços e acrescentando preconceito à ação. Os comportamentos têm por objetivo específico prejudicar o grupo minoritário impedindo-o de atingir seus objetivos, obtendo educação ou empregos etc. O grupo majoritário está tentando ativamente prejudicar o minoritário.
Nível 4 – Ataque Físico
O grupo majoritário vandaliza as coisas do grupo minoritário, queimam propriedades e desempenham ataques violentos contra indivíduos e grupos. Danos físicos são perpetrados contra os membros do grupo minoritário. Por exemplo, linchamento de negros nos Estados Unidos da América, pogroms contra os judeus na Europa, e a aplicação de pixe e penas em mórmons nos EUA dos anos 1800.
Nível 5 – Extermínio

O grupo majoritário busca a exterminação do grupo minoritário. Eles tentam liquidar todo um grupo de pessoas (por exemplo, a população dos índios norte-americanos, a Solução Final para o Problema Judeu, a Limpeza Étnica na Bósnia etc).

28 de Março de 2011 - 2 Períodos - Segunda-feira

DINÂMICA DE AUTOCONHECIMENTO
                  “TÉCNICA DOS ANIMAIS”


 Seqüência da atividade:

        1ª) O facilitador distribui a cada participante uma folha de papel em branco e pede ao mesmo que a divida em seis quadros.
Os três primeiros quadros deverão ser preenchidos com os nomes dos animais de sua preferência, acompanhados das características e/ou sentimentos que os mesmos lhe inspiram. 

        2ª)Nos três quadros restantes deverão escrever as palavras MAR e PAREDE,; abaixo de cada uma delas escreverão as características destes elementos ou coisas que eles lhes inspiram.
        3ª)Debate sobre a técnica:
n   Como EU sou? (1º animal)
n   Como os outros ME VÊEM?(2ºanimal)
n   Como EU gostaria de SER?(3ºanimal)
n    Como estou encarando a VIDA?
n   Quais as minhas expectativas em relação:
       - Às mudanças?
       - Às transformações radicais em minha vida? Perdas repentinas etc.
 
2 de Março de 2011 - QUINTA-FEIRA - 2 períodos
TEMA: "Ser ou não Ser de Ninguém, Eis a Questão!"

OBJETIVOS:
  • Confrontar opiniões e pontos de vista  sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal, através da leitura de crônica, audição e análise de letra de música, reflexão e debate sobre o tema "Ficar ou Namorar".
 DESENVOLVIMENTO

1º - Leitura da música "Já sei namorar" do grupo "Tribalistas"

Já Sei Namorar Tribalistas
Já sei namorar
Já sei beijar de língua
Agora só me resta sonhar
Já sei aonde ir
Já sei onde ficar
Agora só me falta sair

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo é meu também

Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora só me falta ganhar
Não tem um juíz
Se você quer a vida em jogo
Eu quero é ser feliz

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo é meu também

Tô te querendo
Como ninguém
Tô te querendo
Como Deus quiser
Tô te querendo
Como eu te quero
Tô te querendo
Como se quer


2º - Leitura da crônica:

SER OU NÃO SER DE NINGUÉM, EIS A QUESTÃO DA GERAÇÃO TRIBALISTANa hora de cantar nas boates todo mundo enche o peito, levanta os braços, sorri e dispara: “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”. No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração “tribalista” se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo para reclamar de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Beijar na boca é bom? Claro que é! Manter-se sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio de que “toda ação tem uma reação”? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, “os tribalistas” não namoram. Ficar também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é “namorix”. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de cultivar a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu - afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja “a cereja do bolo tribal”, enxerga apenas o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade que “amar se aprende amando” e se seguirmos seu raciocínio esbarraremos na lição que nos foi transmitida nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram [pais e mães dos adeptos do tribalismo] vendem, na maioria das vezes, a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra “namoro” traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a “comer sal junto até morrer”. Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender a amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento… É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também… É não ser livre para trocar e crescer… É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.

(Mônica Montoni)

Interpretando a crônica de Mônica Montoni:

1)    Preencha o quadro abaixo:

PONTOS POSITIVOS
PONTOS NEGATIVOS




FICAR














NAMORAR
















2)    O que você entende por “geração Tribalista”?
3)    Comente o primeiro parágrafo do texto (Estabeleça relações com o comportamento atual dos jovens).
4)    O texto utiliza-se de algumas citações como: “toda ação tem uma reação” e para comer a cereja é preciso comer o bolo todo”. Explique cada uma estabelecendo uma relação entre ambas.
5)    Segundo o texto o que significa “namorix”?
6)    O que o autor quis dizer com “Os jovens pregando a liberdade têm apenas VISÕES UNILATERIAS”. Exemplifique;
7)    Qual seria segundo o texto o simples motivo da pronúncia da palavra “namoro” trazer tanto medo e rejeição?
8)    Por que não podemos tomar como regra as “frustrações amorosas” do passado para os nossos relacionamentos futuros?
9)    Segundo o texto “ser livre é não ser de ninguém”? Comente.
10)  Escreva um texto dissertativo sobre o tema “ser ou não ser de ninguém”.
 
 
 
2 de Março de 2011 - 1 período
 
TEMA: Preconceito
 
OBJETIVOS:
- Sensibilizar os alunos para refletirem sobre o tema da diversidade cultural; - Despertar para a leitura de textos de diferentes esferas e gêneros textuais/discursivos distintos sobre o tema, verificando a contribuição da organização das orações para a compreensão, interpretação e produção dos mesmos.
 
DESENVOLVIMENTO
 
- Apresentação do curtametragem " O Xadrez das Cores"
Parte 1

Parte 2
   
 
 Parte 3
 
Debate sobre os seguintes tópicos:
- O que é preconceito?
- Quais os tipos de preconceito que você conhece?
- De que forma o preconceito se manifesta neste filme?
 
Apresentação do curtametragem "Preconceito Moderno"

Atividades:
 
  • Qual o tema central do filme 1? E do filme 2?
  • Caracterize os personagens do filme 1 e do filme 2.
  • Pesquise na web informações sobre os dois curtametragens (Prêmios, críticas, produtores, atores etc.) e depois escreva um "comentário crítico"(pesquise na web o que é comentário crítico e como se faz) para cada um deles.